EU ACREDITO NO PRAZER ETERNO.
Eu não acredito no amor eterno. O amor, esse do qual se fala por aí, é volátil. A gente ama quem nos dá prazer de alguma forma. E não tem nada demais em amar. Me ensinam a cada dia que eu devo ter medo de amar. Que quando a gente ama a gente se entrega e que é pra sempre.
Grande besteira! Eu não sou pra sempre, nem você, nem ninguém.
Sensação é tudo! Sentir é o verbo que rege o universo!
Cada guerra e cada paz que já houve nesse planeta foi de alguma forma motivada por sentimentos.
Eu posso, se eu quiser, amar uma pessoa que me dá prazer hoje, por todo o sempre que durar o prazer que ela me proporciona.
Eu sinto prazer em tanta coisa. Eu amo infinitamente tanta coisa, tantas pessoas enquanto elas me dão prazer.
Eu também acho que o amor – ou o prazer, ou seja lá do que você quer chamar isso que eu sinto – pode sim ser dividido, desde que seja recíproco.
Hoje eu amo uma pessoa. Amanhã posso amar outra, que não o meu filho – que é alguém que me dá um prazer pleno e diário por todos os dias de minha vida – mas uma outra pessoa qualquer que me encha de um prazer momentâneo e sem a menor expectativa de futuro ou de eternidade, o que me dá ainda mais prazer.
Eu gosto de amar assim, sem preocupar, sem pensar no que vem depois.
Eu gosto de ganhar de presente um gozo profundo e que não me pede outra coisa em troca senão o mesmo presente de volta.
Eu amo isso tudo. E eu odeio que me censurem, por que a única coisa que eu busco é um puro e inofensivo prazer. Ninguém pode exigir que eu não sinta. Eu não vou parar de sentir nem que ninguém queira por que eu tenho imaginação e rebeldia suficiente para isso.
E, agora faz o favor, sai da minha cabeça que eu quero dormir sem sonhar.
terça-feira, fevereiro 27, 2007
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