quarta-feira, novembro 25, 2009

O dia que eu perdi o amor da minha vida...

Eu tenho as melhores lembranças possíveis dele. De tudo que a gente teve, o pseudo namoro mais sério que eu já tive. E um dos melhores relacionamentos da minha vida.
Há muito que ele é o meu padrão de beleza. Se o cara tiver qualquer coisa que me lembre ele, já é motivo pra eu me interessar. Muito.
Vira e mexe, eu me esbarrava nele por aí. Ele trabalha perto de onde eu trabalho, então, algumas vezes na hora do almoço, ou na rua mesmo, em restaurantes. Eu sempre percebia ele de longe e aí minhas pernas já bambeavam.. algumas vezes que eu queria fugir, outras eu ia de encontro a ele, mas invariavelmente eu tinha “tremiliques”. Ficava toda apaixonadinha de novo e coisa e tal.
Outro dia desses, por alguma razão eu fiquei me lembrando e contando pra uma amiga sobre esse meu pseudo namoro e como eu não conseguia – e nem consigo ainda – entender por que eu não tinha me dedicado mais àquilo. Foi tudo tão bom... uma época tão feliz da minha vida. Eu tava tão bem comigo, bem resolvida e tal...
O relacionamento terminou de uma forma tranqüila. Não ficou nenhum tipo de pendência. De nenhuma parte. Depois disso, eu me casei, ele se casou. Eu tive meu filho, ele veio me visitar... A vida passou.
Mas, como eu disse, invariavelmente, toda vez que a gente se encontrava por acaso eu tremia. Meu padrão. Amor da vida! Seria pra sempre.
Mas hoje eu perdi o amor. Eu ainda dei uma olhada nos bolsos, no forro rasgado da bolsa. Olhei nas gavetas e refiz meu caminho olhando pro chão pra ver se, por acaso, o amor não tinha ficado por ali... foi muito estranho.
Olhando de longe eu pensei: “ei, aquele carinha me lembra o jovem mancebo!” “olha, é bonitinho! Me lembra mesmo o rapazinho!” e continuei caminhando na direção da pessoa. Era meu caminho, ora! “gente...” . Ele me olhou de relance e depois firmou o olhar. Abriu um sorriso. Eu: “não é possível!”. Um sorriso amarelo foi surgindo no meu rosto. Minhas sobrancelhas deviam estar arqueando de uma forma esquisita. As abinhas do meu nariz se abriram... Todas as reações físicas de uma pessoa muito, mas muito assustada com o que estava vendo...
Meu deus! Era mesmo o camarada... quer dizer, era meio camarada por que ele ta muito, muito magro mesmo. Na verdade ele ta tão magro que eu reparei que o nariz dele é bem grande... nunca tinha visto isso. Ele ta tão magro que eu achei ele tão alto... lembrava disso também não. Tão magro que não era ele! Não era! Não faz o menor sentido!!!
Não sei se eu consegui disfarçar a sensação de “ei, devolve o amor da minha vida” que eu tive. Acredito que não. Eu sei que eu to acima do peso, mas céus, o cara ta um palito... Não era cara de doente nem nada, mas ele era tão bonito gordinho. Era perfeito. Era o padrão...
Eu ainda estou inconformada... um papinho de elevador (como vai todo mundo? Tem visto um pessoal? Manda um beijo pra sei la quem) e eu não resisti e comentei o quanto ele estava seco. Eu usei esse termo “seco”. Foi o melhor que eu consegui. Eu ia falar que ele tava horrível? Mas ele tava tão esquisito que minhas pernas não tremeram. Nenhuma borboleta voou no meu estomago. Não tive tremiliques...  Mandei um “deixa eu correr” e praticamente corri. Eu estava chocada.
Será que eu não amo mais ele (quando eu digo amo, quero dizer paixãozinha de tremer as pernas, nada que me faça sofrer) por que ele ficou magro? Por que ele, definitivamente, deixou de ser o meu padrão. Não posso nunca dizer que ele está feio. Não ta. Tá lindo, mas uuurgh...
Cheguei a conclusão de que sofro de complexo de Édipo. Meu pai é gordinho e por isso o meu padrão masculino é esse. O amor da minha vida é gordinho. Mas o camaradinha emagreceu... então, ele não é mais o amor da minha vida. Sniff... Pode ser preconceito de minha parte, mas eu repito: O amor da minha vida é gordinho. E a vaga está aberta!


quarta-feira, novembro 18, 2009

a melhor viagem da minha vida

Em meados de maio eu comprei uma passagem para Europa pela CVC. Eu queria ir de novo... eu precisava ir de novo. Aquilo é bom demais! Minhas expectativas estavam no auge. O problema é que eu paguei a passagem e ainda teria que juntar a grana pra viajar... e o euro e as libras nas alturas...
Tive que abrir mão da viagem, por prudência. Eu ficaria muito endividada, e pior depois não ia conseguir ter grana pra viajar com o Vi. Tive um sentimento de perda enorme quando meus amigos, que seriam os meus companheiros de viagem, partiram. Que vontade de ir junto!
Mas, enfim, fiz a troca da passagem por um pacote para um resort na Praia do Forte, na Bahia, pra mim e pro Vi. Minha mãe, minha irmã, uma prima e duas tias resolveram se juntar a nós, e eis que foi montada a viagem mais perfeita dos últimos tempos.
Com a ajuda preciosa de um comprimido de rivotril, a viagem de avião foi muito tranqüila e de repente eu me vi num paraíso.
O lugar é maravilhoso! Piscinas, piscinas e mais piscinas! Um mar fantástico. Os quartos lindos! Bares espalhados por todo o hotel, drinks sendo oferecidos aos hospedes que estavam chegando. E a simpatia típica dos baianos.
Não vou mencionar a qualidade dos serviços oferecidos, nem a quantidade de comida que está a disposição o tempo todo, nem os drinks mais variados, não. Nada disso.
Quero só mencionar o tanto que o coração de uma mãe fica feliz em ver seu filhote pretinho de sol, com um sorriso de orelha a orelha, se emocionando ao se despedir dos amiguinhos e dos “tios” do clubinho. Ouvir os “tios” dando conselhos do tipo “continue sendo esse cara bacana”e “parabéns por ser um carinha tão esperto”! E o melhor de tudo foi ele olhar pra mim, sorrindo e dizer: “foi a melhor viagem da minha vida!”
Valeu mais do que qualquer Europa!


terça-feira, setembro 08, 2009

...

Eu não tenho absolutamente nada pra dizer.
Eu falo tudo o que eu tenho pra dizer. Nao guardo mais... as coisas não amadurecer pra nascer no papel. Elas saem da minha boca.
Há algum tempo tenho pensado em algo pra escrever, mas quanto mais eu penso nisso, menos ideia eu tenho...
Qquando eu leio coisas passadas me acho muito pouco interessante. Não gosto muito de me ler. Me vejo patética, uma idiota total, e talvez ate mesmo por isso, eu esteja me travando.
No futuro, qualquer coisa que eu escreva hoje vai ser algo do passado e eu vou me achar patética de novo.
Mas que coisa idiota isso que eu escrevi hoje...

sábado, março 14, 2009

Chegou a Luiza!!!!!

Menininha
Vinícius de Moraes/Toquinho


Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão

Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim e você
Vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
Também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei.


Homenagem à Luiza, minha sobrinha de coração, filha do Durval e da Namorada, que chegou ontem, 13/03/2009.
Seja bem vinda, florzinha!!